Birth – O Mistério
Realizador: Jonathan Glazer
Intérpretes: Nicole Kidman, Cameron Bright, Danny Huston e Lauren Bacall
Classificação: ***
Um filme que despertou uma certa controvérsia devido a algumas cenas mais polémicas entre Nicole Kidman e Cameron Bright, o actor com quem contracena (que faz o papel de um miúdo de 10 anos), mas que no fundo foi mais o barulho do que realmente merecia.
A história gira à volta de uma viúva que ao fim de 10 anos resolve voltar a casar. Nessa altura um rapazinho de 10 anos aparece-lhe à porta afirmando ser o seu falecido marido (Sean) reencarnado. A partir daí uma teia de perguntas se levanta e todo o filme gira à volta desta dúvida.
Apesar de ser o objectivo da realização, e os momentos parados terem a sua importância na definição da história e das emoções, já que é de emoções que o filme se trata, penso que houve um certo abuso nessas mesmas cenas estáticas que acaba por levar o espectador a desviar a atenção.
Trata-se basicamente de um filme sobre a obsessão por outras pessoas, a vários níveis, e dos limites a que uma obsessão pode conduzir alguém.
A banda sonora é muito boa e um dos pontos mais fortes do filme. Em termos de cenografia, imperam os grandes planos e imagens cruas.
Nicole Kidman está muito bem e ela praticamente o fio condutor do filme. Quanto a Cameron Bright no papel de Sean, tem uma actuação sólida mas que poderá abusar da falta de expressividade. Ao longo de todo o filme a falta de expressividade está presente, e é essa falta de expressividade que comunica connosco, no entanto no caso de Sean penso que existe um certo abuso.
Em conclusão, o filme aborda um tema interessante e prenda no que respeita ao desenvolvimento da história, no entanto penso que se torna um bocado aborrecido na sua lentidão.
Interessante mas não essencial.
Intérpretes: Nicole Kidman, Cameron Bright, Danny Huston e Lauren Bacall
Classificação: ***
Um filme que despertou uma certa controvérsia devido a algumas cenas mais polémicas entre Nicole Kidman e Cameron Bright, o actor com quem contracena (que faz o papel de um miúdo de 10 anos), mas que no fundo foi mais o barulho do que realmente merecia.
A história gira à volta de uma viúva que ao fim de 10 anos resolve voltar a casar. Nessa altura um rapazinho de 10 anos aparece-lhe à porta afirmando ser o seu falecido marido (Sean) reencarnado. A partir daí uma teia de perguntas se levanta e todo o filme gira à volta desta dúvida.
Apesar de ser o objectivo da realização, e os momentos parados terem a sua importância na definição da história e das emoções, já que é de emoções que o filme se trata, penso que houve um certo abuso nessas mesmas cenas estáticas que acaba por levar o espectador a desviar a atenção.
Trata-se basicamente de um filme sobre a obsessão por outras pessoas, a vários níveis, e dos limites a que uma obsessão pode conduzir alguém.
A banda sonora é muito boa e um dos pontos mais fortes do filme. Em termos de cenografia, imperam os grandes planos e imagens cruas.
Nicole Kidman está muito bem e ela praticamente o fio condutor do filme. Quanto a Cameron Bright no papel de Sean, tem uma actuação sólida mas que poderá abusar da falta de expressividade. Ao longo de todo o filme a falta de expressividade está presente, e é essa falta de expressividade que comunica connosco, no entanto no caso de Sean penso que existe um certo abuso.
Em conclusão, o filme aborda um tema interessante e prenda no que respeita ao desenvolvimento da história, no entanto penso que se torna um bocado aborrecido na sua lentidão.
Interessante mas não essencial.
Conceição Vences Leal
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